Deus! Deus! Deus!
Das profundezas do sono,
Ao subir a escada em espiral do despertar,
Murmuro:
Deus! Deus! Deus!
És o alimento, e ao romper o jejum
da separação noturna entre nós,
Sinto o teu sabor e digo mentalmente:
Deus! Deus! Deus!
Não importa onde eu vá, o farol de minha mente
Sempre se volta sobre Ti,
E no fragor da batalha da atividade
meu silencioso grito de guerra é sempre:
Deus! Deus! Deus!
Se ruidosas tornentas de provas gritam
E a inquietação uiva junto a mim,
Abafo seus ruídos cantando em voz alta:
Deus! Deus! Deus!
Quando a mente tece sonhos
Com os fios da memória,
Nesse tecido mágico faço estampar:
Deus! Deus! Deus!
Todas as noites, quando o sono é mais profundo,
Minha paz em sonhos chama: Alegria! Alegria! Alegria!
E a alegria vem cantando sempre:
Deus! Deus! Deus!
Despertando, comendo, trabalhando, sonhando, dormindo,
Servindo, meditando, cantando, amando divinamente,
Minha alma sussurra o tempo todo, sem que ninguém ouça:
Deus! Deus! Deus!
Paramahansa Yogananda
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Domesticação do SER
Ser eu menina triste?
Ser eu apenas mulher?
Ou apenas o reflexo no espelho
Que já domesticado está?
Da vida melancolica e triste
Do ar pesado, fardo.
Mas espelhos não se domesticam
Então a ilusão desfaz
A vida brilha como nunca,
A Felicidade toma conta,
E tudo aquilo que antes era
Deixa de ser.
Sou mulher e sou menina,
Completa e domesticada,
Agora, pela felicidade!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
DESCOBERTAS
Não se cobre fortaleza no lugar de lágrimas
Deixe que escorram pela sua face traquineira.
O sabor do desencanto,
Mas também sentirá, assim que cessar,
O canto dos tempos que jaz,
E também dos ventos de outrora.
Por fim, lembranças gostosas,
Risadas da vida, de suas traquinagens,
De que o amor que sentimos é nosso
E não de outrém.
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