quarta-feira, 11 de agosto de 2010

God, God, God

Deus! Deus! Deus!


Das profundezas do sono,

Ao subir a escada em espiral do despertar,

Murmuro:

Deus! Deus! Deus!

És o alimento, e ao romper o jejum

da separação noturna entre nós,

Sinto o teu sabor e digo mentalmente:

Deus! Deus! Deus!

Não importa onde eu vá, o farol de minha mente

Sempre se volta sobre Ti,

E no fragor da batalha da atividade

meu silencioso grito de guerra é sempre:

Deus! Deus! Deus!

Se ruidosas tornentas de provas gritam

E a inquietação uiva junto a mim,

Abafo seus ruídos cantando em voz alta:

Deus! Deus! Deus!

Quando a mente tece sonhos

Com os fios da memória,

Nesse tecido mágico faço estampar:

Deus! Deus! Deus!

Todas as noites, quando o sono é mais profundo,

Minha paz em sonhos chama: Alegria! Alegria! Alegria!

E a alegria vem cantando sempre:

Deus! Deus! Deus!

Despertando, comendo, trabalhando, sonhando, dormindo,

Servindo, meditando, cantando, amando divinamente,

Minha alma sussurra o tempo todo, sem que ninguém ouça:

Deus! Deus! Deus!



Paramahansa Yogananda

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